Não gosto de falar sobre mim, às
vezes, nem comigo mesma, mas foi inevitável. Todos os meus amigos, os mais íntimos
claros, e até alguns que pensavam que eram amigos, me mandavam procurar uma
ajuda. Eu não entendia bem porque e ficava me perguntando. Será que sou tão difícil
assim? Será que tenho tantos problemas que não consigo entender nada? Será que
os meus problemas se refletem nas minhas relações com as pessoas até ao ponto de
ter que fazer algum tipo de terapia? Não, não achava isto, e também não achava
que uma pessoa estranha pudesse me ajudar e o faria apenas ouvindo-me falar.
Contar estórias e histórias; ficção e realidade se misturando para fazer rir, chorar, viver.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Resenha - Os Mazombos e o Pai Sumé do Peabiru
RESENHA
Os Mazombos e o Pai Sumé do Peabiru
Autor – Antonio Gusmão
Editora – Qualidade Editorial Ltda, 2013
Segundo FERREIRA DA CUNHA(2006) o
escritor do romance histórico tem a preocupação de trabalhar com as fontes e,
por isso mesmo, de acordo com este autor, este gênero literário encontra uma
grande receptividade seja pelas massas de cultura média, seja por parte das
elites acadêmicas. Para ele “ao
aventuroso, romanesco, pitoresco ou exótico da sua dimensão lúdica se junta
honesto estudo, que não raro se nos desvenda nos alicerces e andaimes”.
Partindo desta assertiva de Ferreira da
Cunha, comecei a ler este livro, achando, em principio que
este romance podia ser classificado como tal; não é, apesar dos inúmeros fatos reais e
históricos que nele se contem, a exemplo dos Bandeirantes, do Caminho de São Tomé, da invasão
dos holandeses, e muitos outros acontecimentos que podem ser comprovados “cientificamente”
porque história é uma ciência, e o que ela pode comprovar, portanto, é cientifico.
Era assim
O dia começa cedo; as tarefas distribuídas, limpeza da casa para as mulheres e os serviços outros, olhem só, o da cozinha para os homens. Era assim: os meninos tinham de ajudar a moer a carne ou qualquer outra coisa na velha máquina de “moer”, que a gente dizia ser de “passar carne”. A máquina era atarrachada em um dos lados da mesa, sendo que sempre que isto ocorria, alguém tinha de ficar sentado do outro lado da mesa, para que com o movimento e a força aplicada de quem estava no moedor, desse o equilibrio necessário para ela não virar. A máquina era pequenina, mas poderosa, machucou, muitas vezes, os dedos da criançada, que para acelar o processo enfiavam as mãos para empurrar o que estava sendo moido e o resultado era unha roxa, ponta do dedo machucada, enfim, mas ninguém morreu por este motivo. Era o nosso processador manual.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
O regulamento do trabalho indígena de 1899 e sua aplicação na Guiné no ano 1900-1901
1 – A
CONFERÊNCIA DE BERLIM
Com a Conferência de Berlim 1885 toda a política colonial
foi remodelada. O principio dos direitos históricos, baseado na descoberta, na posse
da terra e no reconhecimento por parte de outras nações, passa por uma completa
reforma. Agora, as colônias precisavam ser efetivamente ocupadas e esta
ocupação tinha que produzir resultados, resultados estes que teriam de revelar
um desenvolvimento e integração dos nativos.
Parece-nos evidente que a Conferência de Berlim, fez
nascer um direito colonial internacional, surgindo, exatamente desta
Conferência, uma medida de caráter internacional para a proibição do tráfico de
escravos; todavia a sua origem, a sua força motriz, estava no estabelecimento
de regras para o comércio na África. O interesse econômico era o mote, a base
da reunião. A delimitação de fronteiras era essencial para as pretensões das
potências colonizadoras. A liberdade de comércio era fundamental para os
interesses econômicos das grandes nações colonizadoras.
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quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Uma homenagem
Querido amigo,
Amanhã, dia sete de novembro, será
um dia bem importante para mim por diversos motivos: primeiro porque minha neta
completa um ano de vida, a quem eu desejo muita felicidade junto a todos que a
amam, segundo porque o dia me faz
lembrar de uma pessoa muito importante na minha vida, o meu ex sogro, Sr.
Adauto Gomes a quem agradeço por todos os motivos que ele mesmo, onde estiver, sabe.
O terceiro motivo, que me perdoem os dois primeiros: você. Você meu querido e
inesquecível amigo. O dia será especial para nós dois; para nós dois, para sua
esposa e para o seu rival, porque amanhã
estou lançando um livro em sua homenagem e, para homenageá-lo,
logicamente, não poderia esquecer, de
maneira nenhuma, de falar da sua esposa
– Lisboa e do seu, por mim e por ela, adorado rival: o Tejo.
Você sabe quantas vezes escrevi
sobre e de você; sobre seus costumes,
sua cultura, seus recantos e encantos. Quantas vezes falei da sua adorável
esposa, e quantas e quantas vezes me
inspirei no Tejo para falar de você.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
MEU AMOR LUSO
Mais um sonho realizado!
Experiências vividas, observações, indicações de e sobre Portugal, Uma coletânea que lhe ajudará a descobrir, conhecer e amar este maravilhoso país que é Portugal e o seu grande companheiro, o Tejo.
O livro é digital e pode ser adquirido através do site da Cia do e-book, bem como das livrarias cultura, amazon e outras.
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