Ontem dia 09 de março de 2021, um dia escuro e obscuro que nunca será esquecido. Já estava eu perplexa com o que aconteceu no dia anterior, quando o Ministro Fachin resolveu, após longos anos, acatar o pedido de Lula da Silva, a nossa maior vergonha nacional, e declarar a incompetência do Juiz Sergio Moro para julgar os processos em que ele, o ex presidente, comprovadamente criminoso, foi réu na Lava Jato. Não vou discutir a incompetência, até porque não tem cabimento, o Ser Fachin, que deveria ter se declarado suspeito para quaisquer desses processos por ser reconhecidamente um militante político petista, os vídeos estão aí para quem quiser ver e ouvir, não dá para esconder e nem desdizer o que foi dito, não deveria fazer qualquer julgamento. A Incompetência não existe porque todos os crimes praticados, comprovadamente praticados por Lula e todos seus quadrilheiros, estão fartamente comprovados, e eles estão intrerligados aos crimes que foram apurados e identificados pela Lava Jato em Curitiba não há volta em relação a isto. Todos viram, todos acompanharam, todos os brasileiros tiveram acesso aos depoimentos dos outros condenados que assumiram as suas faltas, porque diante do cabedal de provas não existia nenhum argumento passível de apagar as evidências. O único inocente na história, segundo ele próprio, foi o Lula, que até o momento não explica os bens que possui, a fortuna acumulada por seus filhos, a vida de “empréstimos de amigos”, aliás com as benesses que eles receberam acho até que fizeram pouco, só um sitiozinho, uma reforma em um apartamentinho, um terreninho para o instituto lula, muito pouco, pouco mesmo, para quem foi tão benevolente. Bom, mas está feito e vamos ter de aguardar que o recurso seja julgado, aliás, espero mesmo que a Procuradoria da República recorra, para que a desmoralização da nossa Justiça não seja maior do que já está. O pior é que o recurso será julgado pelo mesmo Supremo Tribunal Federal, que tem não só esses de quem venho falando, como também: Barroso, Alexandre de Morais. Que Deus realmente nos guarde!
Pois então, após essa decisão do
Sr Fachin, o Sr Gilmar Mendes, para não ficar atrás, decide, um dia após,
julgar a suspeição do Juiz Sergio Moro, sim, aquele homem que teve a coragem de
meter o dedo na maior quadrilha que o Brasil já teve, acho que nenhum outro
momento da história do Brasil se viu tanta falcatrua, tanto desvio de dinheiro,
tanta canalhice, roubalheira, enriquecimento sem causa, prevaricação. O maior
toma lá da cá da história poderia terminar com a atuação honesta do
Judiciário. Parcialidade? Por que parcialidade?
Por que o Juiz da causa falava com os procuradores que estavam no caso e
participavam de todos os atos processuais, aliás, obrigatoriamente por dever de
ofício? Por que deixou o Judiciário para participar do Governo do País, por que
foi convidado pelo Presidente atual para ser Ministro da Justiça? Sabemos, hoje,
que o Bolsonaro não fez a melhor escolha, realmente não fez, os fatos ocorridos
falam por si só, mas daí a dizer que o Juiz à época agiu com parcialidade para
prejudicar o “santo Lula”, vá a porra, é querer mesmo tampar o sol com a
peneira. Quem deveria estar sendo, no
momento afastado desse julgamento estaparfúdio, porque o recurso devia ter morrido
no nascedouro, eram os Senhores Gilmar Mendes e o Levandovisky, esse último que
teve a “gloriosa” participação no impeachment de Dilma, quando atropelando a Constituição Brasileira, criou
norma contrária a mesma, para deixar a Dilma com os direitos políticos preservados
depois de um processo de impeachment! Esse sim, também mais um parcial, aliás
cumprindo devidamente o seu papel, pois afinal ele é ministro graças à intervenção
da vizinha Dona Mariza, segundo às más línguas, que pediu a Lula para que ele
fosse Ministro do Supremo Tribunal Federal, acreditem gente, é por aí. Como uma
pessoa que tem uma intimidade dessa com uma família pode julgar processo em que
um dos membros da família é parte. Impossível,
mas ele não esconde não, faz questão de declarar publicamente o seu
agradecimento sem qualquer constrangimento. Quando um homem chega a dizer que
Lula foi tratado pior que um animal quando foi preso, puta que pariu! Ainda bem
que a televisão estava lá e mostrou a todos os brasileiros, petistas ou não,
como o Senhor Lula da Silva àquela altura CONDENADO, usou politicamente a sua
prisão, fez comício, ficou bêbado, fez a polícia federal de imbecil, lembrem-se
que eles tiveram de aguardar horas para que, o bêbado, o condenado, quisesse “se
entregar”. A palhaçada foi enorme. Eu chego a achar que eles (os ministros) estão
com problemas mentais causados pela “velhice”, preciso acreditar nisso. Pois é, os parciais não se deram por
suspeitos e “descaradamente” na presença de milhões de brasileiros, querem
desconstituir uma sentença processualmente, sim processualmente , porque os
fatos já não podem voltar atrás, estão comprovados, e ainda que eles consigam o
seus intentos, o que não acredito, pois deve haver alguma dignidade e
imparcialidade aliada à moralidade e responsabilidade ao Ministro Castro Nunes, não porque ele foi
indicado pelo Bolsonaro, e sim porque ele
foi Juiz de Tribunal que já julgou alguns processos da lava jato, e sabe,
perfeitamente, que o Superior Tribunal de Justiça , apesar de provocado pelo condenado
Lula, afastou tanto a suspeição quanto a incompetência, aliás, ambas
também afastadas no Supremo Tribunal Federal, esse mesmo que
agora, por uma de suas turmas que se desdizer, se auto desmoralizar, colocar o nosso
pais no rank dos piores do mundo quando
se trata de aplicação da justiça. O
Senhor Gilmar, para quem não sabe é dono de uma escola de direito: Como serão
os advogados formados por essa escola? O
que serão eles capazes de fazer com tamanho exemplo de parcialidade, de
canalhice, de amoralidade? A OAB devia
tomar uma providência, mas com ela não se pode contar, porque o seu presidente
é, também, parcial quando se trata do Sr Lula da Silva; pois não é que o homem
em todos os seus discursos, que deviam ser proibidos, não esconde a sua
ideologia. Não precisamos disso nesse país, o presente da OAB tem de defender
os interesses do país, dos advogados, dos direitos humanos. Faz exatamente ao contrário. Pois é, falei em direitos humanos e isso me faz
lembrar exatamente que essas decisões dos ministros do supremo desrespeitam os
direitos humanos, porque o que fizeram os participantes da quadrilha comandada pelo
ex presidente senão atentar contra os nossos direitos humanos, nosso direito à
educação, saúde, habitação, dignidade?
Com o dinheiro que eles surrupiaram do país, eu eles desviaram para os seus próprios bolsos, quantas
crianças estariam com a sua educação assegurada, quantas unidades de saúde poderiam
ter sido feitas, quantas e quantas casas poderiam ter sido construídas? Como justificar esse desvio e esse atentado
contra as nossas vidas. Chamam o Bolsonaro de genocida, não sei bem qual a
razão, porque nada que eles falam me levam a encontrar no presidente este
qualificativo. A Saúde está um caos
porque esse país resolveu que era melhor fazer estádios de que escolas e
hospitais, porque para imagem do Brasil no exterior era muito importante que o
país sediasse os dois eventos: a copa do mundo e as olimpíadas, pois então:
quem na verdade é genocida, quem está lutando para moralizar esse país, ou
quem, para favorecer aos afilhados distribuiu as obras para esses dois eventos
com as construtoras que pagaram as grandes propinas a quem os favoreceu com essas
obras? Olhe! me façam uma garapa. Pois bem, o processo esteve com vistas com o
Senhor Gilmar Mendes por dois anos. Os
votos de Fachin e da Ministra Carmem Lucia já estão no processo há dois anos,
mas o senhor Gilmar Mendes vem agora, e coloca em pauta num momento em que se
discute exatamente quem será o candidato do PT à presidência da República. Quer
mais parcialidade de que essa? O homem
quer fazer Lula participar da corrida eleitoral novamente, nós, que já estávamos
pensando que estávamos livres da maior quadrilha existente nesse país, nos vemos
agora na eminência de ter de engolir o bêbado com a sua voz nojenta, com seu
aspecto asqueroso, com sua cara de porco nas telas das tvs. Não merecemos isso,
não merecemos ver esse homem fazer-se de vítima diante de uma sociedade que foi martirizada, espoliada, vilipendiada, desrespeitada por ele mesmo e sua quadrilha.
Não podemos permitir isso, temos literalmente de lutar pelos nossos
direitos, e um deles é esse: ver afastado da vida nacional política os ladrões,
os corruptos, os meliantes. Estou atônita,
incrédula, perplexa. Por que o Senhor Gilmar Mendes não colocou em pauta isso antes? Medo?
Talvez, porque em dia normal, sem pandemia, ou melhor, sem lockdown
preparado exatamente para que manifestações não ocorram, ele talvez tivesse de
viver para sempre no seu gabinete. A multidão não ia deixá-lo sair, com certeza
Esses dois homens estão afrontando a sociedade inteira, estão desmoralizando o país.
Em nenhum momento eles pensaram
na sociedade brasileira, o que eles tem
obrigação de proteger, porque antes de qualquer satisfação a quem quer que
seja, eles precisam respeitar o povo, eles só existem porque o povo existe, mas
eles, por causa de uma porção de apaniguados recíprocos, esquecem a sua verdadeira função, que
é proteger o povo brasileiro das ameaças
e das ofensas aos seus direitos constitucionais, que só podem ser
garantidos quando cada poder cumpre a
sua obrigação, um fiscalizando o outro, para que a república
exista, continue sendo respeitada e o estado de direito não seja lamentavelmente ofendido, vilipendiado, como estamos vendo
com todas as decisões dos senhores
ministros do STF, que se arvoram a donos
do Brasil fazendo da nossa corte
constitucional um palco de horrores e vaidades e um palanque político.
Pois é, os senhores ministros resolveram
afastar a pecha de “acovardados”, com a qual foram contemplados pelo mesmo
homem que julgam, agora, ter sido vítima da justiça praticada por um homem que
não se acovardou diante de todas as pressões e constrangimentos que passou,
enquanto dirigia a maior limpeza moral feita nesse país.