Gente, olha que expressão mais linda! Dissonância cognitiva. Esta porra não me sai da cabeça desde o primeiro dia que ouvi. A primeira vez que ouvi essa expressão (e não me chamem de ignorante), foi no youtub em uma live de um filosofo, salvo engano, aliás dos bons, DANIEL LOPES, recomendo a todos.
De que se trata tão fascinante termo? Pense aí você ouvir
alguém dizer, isto trata-se de dissonância cognitiva Como você ficaria?
Boquiaberto! Curioso! Concordante! Esta última hipótese somente se você já
conhecia a expressão, mas, para aqueles que não conhecem, diria até que
ficaríamos estupefatos.
Eu na verdade achei a expressão fantástica – dissonância
cognitiva – sabia que tinha a ver com uma falta de combinação ente coisas, e
que se tratava de conhecimento. Conhecimento distorcido? Será? Isto eu me
perguntava. Cognitivo – sem dúvida
alguma ligado ao conhecimento e dissonância uma desassociação.
Pois não é que quase chego lá de primeira!
A tal da dissonância cognitiva, pelo que entendi, é uma
desassociação entre o seu pensamento e a realidade, o pensamento e o fato não
estão conectados
O Daniel Lopes dá um exemplo fantástico: Diz ele que uma
criança está na escola e compra um picolé, está lá saboreando o seu picolé,
quando um amiguinho lhe pede um pedaço, ao que ele responde não, mandando que
ele comprasse o seu próprio. O menino pidão, então, para não perder totalmente
a graça, diante do fora que tinha levado, diz – Eu não queria mesmo.
Então como identificar nesse exemplo a tal da dissonância
cognitiva? No fato de que o menino pidão, que segundo antes implorava pelo
pedaço de picolé, agora diz que não queria mesmo, quando na verdade continua
querendo, mas desassociando a sua fala do que está pensando, no caso desejando,
afirma que não queria.
Gente é fantástico! E o Daniel continua analisando esta
dissonância cognitiva em termos de matérias jornalísticas: aí a coisa fica
mesmo muito interessante. Por exemplo; o
evento de lançamento da candidatura do
Jair Bolsonaro `presidência da república foi um verdadeiro êxito,
Maracanãzinho cheio, muito verde e amarelo, pessoas felizes, discurso
fantástico, mas a imprensa, acredite se quiserem, disse que o espaço tinha vácuos, que o lugar não estava cheio, que
aquilo parecia mais uma pregação evangélica, enfim, os fatos estavam ali pra
quem quisesse ver, mas a imprensa resolve em completa dissonância que a
cognitiva, negar o tremendo sucesso que foi o evento.
Por que a imprensa faz isto? Por que usa dessa artimanha?
Claro que é para influenciar erroneamente o leitor, evidentemente. Uma
artimanha pobre, cheia de contradição, enganadora.
Agora estamos na fase de outra dissonância cognitiva que é a
concentração de brasileiros na frente dos quartéis, que a imprensa, e não só
ela, diz que tais manifestações são ante democráticas. Ora faça-me um favor: o povo brasileiro se manifestando,
legalmente, mostrando a sua indignação com a eleição do ex´- presidiário,
resultado de uma fraude estimulada pelo judiciário, que deu o ponta pé inicial
ao descondenar o ex presidiário, além de apagar a sua ficha de antecedentes
criminais permitindo que ele concorresse à presidência, um clamor popular deste
e alguém diz que isto é ato antidemocrático?
O pior cego é aquele que não quer ver mesmo, olha, não é que achei mesmo
uma maneira mais fácil de dizer o que é realmente a dissonância cognitiva: é
você ver a realidade, entretanto, fantasia-la ao seu bel prazer, para
justificar a sua própria dissonância “mental”.
Dissonância cognitiva é ver os ministros do supremo tribunal
federal, gastando nosso dinheiro em Nova York para participarem de um pseudo
evento defendendo a democracia, faz-me rir, realmente faz-me rir, (imagine que
tal encontro de empresários foi organizado por nada menos que a “calça
apertada”), então os ministros que agora são os ditadores do Brasil, que
desrespeitam a Constituição Brasileira, vão falar de democracia, puta merda! A
dissonância é tamanha que um deles, o cabeça de ovo, em alto e bom som, disse
que as mídias precisam ser reguladas (censuradas), aliás em coisa que ele é
perito em fazer, vide a quantidade de sites que estão bloqueados e
desmonetizados. Como você associar democracia e restrição à liberdade de
imprensa e não só dela, a liberdade do cidadão de posicionar-se, de criticar,
de não concordar. O medo da língua do povo é gigantesco, e aí eles inventaram
as Fake News(inquérito) e os atos antidemocráticos. É um afastamento completo
entre o dizer e o fazer, suas atitudes contrariando tudo o que falam sobre
democracia e respeito ao cidadão.
Chamar o povo de gado porque votaram em Bolsonaro e
compartilham das suas convicções, ao mesmo tempo que querem que o “gado” lhes
obedeçam, que acatem cabisbaixos as suas ordens ditatoriais. Eu acho que eles
devem mesmo estar com alguma dissonância cerebral, uma disfunção mental.
Bom, mas este texto era para falar desta minha descoberta –
DISSONÃNCIA COGNITIVA – e antes que eu me perca, vou parar aqui, esperando que
vocês que tenham o saco de ler este texto não a utilizem para nada, pois só
serve para enganar, dissimular, enfim:
FRAUDAR