Vi o ex-presidente da Câmara dos
Deputados, em alto e bom som e para o Brasil, pois dava entrevista às emissoras
de televisão, que não cumpriria a decisão do Superior Tribunal Federal, que
condenou ex-deputados, ex-ministros, deputados em exercício, suplentes próximo
de assumir o mandato, em relação à perda do mandato como consequência das suas
respectivas condenações pelos crimes praticados durante o exercício daquele,
Art. 15, IV da Constituição Federal, combinado com o 55, IV e VI, da mesma Constituição, observado-se, ainda, o Art. 92
do Código Penal. Fiquei atônita, pasma com o pronunciamento e com a arrogância
do Senhor Marcos Maia e com a sua justificativa para tal atitude; é que, segundo
ele, o Supremo invadia a competência privativa da Câmara, porquanto somente
esta é que, em processo interno, podia decidir sobre a perda do mandato de
algum de seus membros.
Certamente o Senhor Presidente da
Câmara deixou que as emoções obilubilassem a sua racionalidade, pois, se ao
menos tivesse raciocinado um pouco não teria dado tão insensato depoimento. O Senhor
Presidente ao pronunciar as palavras, em um segundo, demonstrou: prepotência,
ignorância jurídica, falta de cidadania, desconhecimento das leis do país, que,
por acaso, deveria conhecer muito bem, porque elas são feitas exatamente na câmara
legislativa que ele comandou até janeiro de 2012.
Aliás, a respeito deste processo,
Ação Penal 470 – Mensalão, Já tinha estado envergonhada quando, ao assistir a
última sessão do julgamento da dita Ação Penal pela TV Justiça, presenciei a
atitude de um dos senhores ministros(Marco Aurelio) reagindo à fala do Presidente do Supremo
Tribunal Federal e relator do Processo(Joaquim Barbosa), que agradecia publicamente a ajuda dos
seus assessores ao longo do tempo em que o processo esteve sob a sua
responsabilidade. Fiquei estupefacta diante da reação do tal Ministro, que demonstrou toda a sua falta de humildade, de
educação, e a da sua empáfia não condizente com o exercício de tão valoroso cargo. O homem se retirou do plenário, dizendo, em alto e bom som, que aquilo nunca tinha acontecido antes
e que ele não participaria daquilo, que se o Presidente quisesse agradecer aos
seus assessores o fizesse em particular e não numa sessão do plenário. Sem
dúvida alguma, o inusitado gesto do Presidente pode nunca ter acontecido mesmo,
porque nem todos tem a coragem de admitir que são ajudados por assessores em
todos os processos em que funcionam. E ai deles se não fosse assim! Não duvido, em momento algum, da sabedoria,
do conhecimento, da capacidade intelectual de cada um dos membros dos membros do
colegiado, mas eles sozinhos não podem dar conta de tantos e tantos processos.
Eles precisam ser auxiliados nas pesquisas da doutrina, da jurisprudência, do
próprio andamento do processo, das peças mais importantes, enfim, eles precisam
de um apoio, e isto não vai denegrir nem diminuir a capacidade de nenhum deles
perante o provo brasileiro, nem mesmo daquela
parte da população que tem formação jurídica e que tem conhecimento de como as
coisas realmente funcionam .
Ao presenciar a prepotência do Senhor
Ministro se retirando da sessão voltei no tempo e lembrei-me de quando ele próprio
tomou posse como Presidente do Tribunal declarou que, em relação à questão dos
subsídios da magistratura, isto era somente uma questão de “canetada”. O tempo
passou e os juízes até hoje estão esperando pela canetada que não veio, talvez
por força de falta de tinta na caneta presidencial.
É mais a questão do Ministro,
embora me tenha envergonhado, está muito aquém de que estaria por vim nos dias
seguintes. A eleição dos presidentes do Senado e da Câmara Federal.
Fiquei pasma diante do resultado,
que, diga-se de passagem, é alcançado mediante votação secreta nas duas casas.
Pois não é que os senhores deputados e senadores elegeram para presidir as suas
respectivas casas, dois homens com ações judiciais! O Sr. Renan Calheiros para o Senado, o mesmo
que teve de, anos atrás, renunciar ao mandato e á própria presidência da casa,
porque restou comprovado o seu envolvimento com favorecimentos ilegais, recebimento
de “presentes” da construtora Gautama, que pagava até mesmo contas de sua “amante”,
emissão de notas frias, estando o Sr. Henrique Eduardo Alves, homem que fez
questão no discurso de posse de demonstrar o seu conhecimento pratico do que pode
acontecer com pessoas que entram na vida pública com intuitos diversos do que
aquele de servir ao povo que o elegeu e que espera pela sua ação, também denunciado em ação por improbidade administrativa. O homem tem mais de 30 anos que
está na Câmara dos Deputados e os
nordestinos, que por acaso os dois representam,, Rio Grande do Norte e Alagoas,
de onde vieram os dois políticos em questão, continuam morrendo à fome, sofrendo
com a seca, com a falta de estruturas, morando em locais insalubres, e fazendo crescer a população pobre e sem oportunidades, fomentada pelos diversos programas
do Governo, que incentivam o “amor procriador”, a preguiça, o desemprego,
pois quando se recebe vantagem sem
trabalhar, evidentemente que não se procura trabalho, quanto pior, quando um
elimina o outro.
Bem, antes disto tudo, outro
fato também me deixou descrente e envergonhadíssima. O Caso da Operação Monte Carlo, acho que é este
o nome, que teve o Sr. Carlos Cachoeira como principal
acusado e que terminou pela cassação do mandato do Senador Demóstenes Torres, lá do Goiás. Este então me deixou
completamente arrepiada e de cabelos em pé. Pois não é que o homem pertencia ao
Ministério Público, um guardião da lei e dos interesses da sociedade, ele que, pela formação
jurídica, sabia de todos as consequências
dos seus atos, dos resultados dos seus envolvimentos escusos, da maneira fácil de “arrecadar dinheiro”. Olhe, isto parece mesmo brincadeira! Até
gostaria que fosse, sinceramente.
Mas não ficou por aí não, tem a
Rose, então a senhora que era a responsável pelo escritório da presidência da República em São Paulo, (até hoje não entendi o motivo da existência deste
anexo presidencial), e que, segundo as más línguas, uma “segunda dama intramuros
e aviões”, está envolvida em situações para lá de escusas, inclusive de “lavagem
de dinheiro”, que, aliás, não se sabe de onde veio. Os jornais informaram que dita senhora levou perto de quinhentos mil dólares, ou quantia
equivalente, para a Europa onde está depositada valendo-se, inclusive, de um
passaporte diplomático, veja lá se pode uma coisa destas. Valei-me Deus, que pais é este!
Bom, mas não se fica só nisto,
pois estou tentando entender até hoje como o ex-presidente da República, tão
pobre e nordestino como eu na sua origem, pode aparecer em listas de “milionários”
em revistas no exterior. Acho que
estudei muito para nada, talvez tivesse sido melhor ser metalúrgico e perder o
dedo e parar de trabalhar para sempre e virar representante do povo: pobres e oprimidos que, enganados com
as falsas promessas e com os programas cala a boca do governo, continuam
acreditando nos que ora governam este país.
Pois é, não faço parte do
governo, não sou político de carreira, apenas sou uma brasileira que estudou em
colégio público(os três últimos anos do ensino fundamental), passou num
vestibular sem sistema de quotas, sem Enem, sem qualquer programa de nada;
conseguiu, a duras penas, formar em
Direito, que penou durante longos
anos como advogada, e que foi aprovada em concursos públicos, optando por um deles e
cumprindo, por força disto, orgulhosa e responsavelmente o seu mister,
distribuindo justiça e tentando, através desta distribuição, igualar os
desiguais, e se vê agora com salário
congelado, vendo o desrespeito ao judiciário, ao funcionalismo público e às instituições deste país, resultando em
uma denúncia, pasmem vocês, na ONU contra o Brasil. Realmente, estou
arrasada.
Estou sim, envergonhada mesmo,
mas não tenho muito a fazer, a não ser demonstrar, para muito poucos, a minha
insatisfação e ficar esperando que o “metrô” de Salvador, que já sugou muito dos impostos pagos pelos
brasileiros, sai da toca, venha mesmo para a superfície, que é onde deveria
estar há quase dez anos atrás.
Piorou foi tudo de vez antes era o povo que não tinha vergonha e uns poucos roubavam galinhas e eram expostos pelas ruas dos bairros, em Itapuan era assim, dai as coisas engrandeceram e os roubos subiram aos ppalacios congresso e com total sem vergonhice ocuparm as telas da televisão numa grande telenovela e foi só piorando hoja vemos o NOVE DEDOS, solto pelos mesmos que o conderaram aparecendo nas midias com uma gande estrela só rindo e muito
ResponderExcluir