quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

JE SUIS MALADE

 Não queria acabar o mês de janeiro sem escrever algo, mas as coisas ficaram difíceis, passei 15 dias com uma gripe, até agora não identificada, porque estou ainda na dúvida se foi mesmo gripe ou a danada da covid. Se foi covid, o que não vou mesmo procurar saber, tenho que afirmar com todas as letras -  A PORRA DA VACINA NÃO FUNCIONA! Acreditem, no ano passado, acho que em março,  confirmaram que eu tive covid através de um exame de sangue, não tive absolutamente nada, não senti nada, e pronto, passou: me obrigaram a tomar  a vacina, tomei duas doses, depois me fizeram tomar mais uma, tomei; pra que mesmo? Se a zorra não imuniza ninguém! Bom, mas não quero falar dito, queria mesmo falar de coisas doces, bonitas, afinal é o primeiro texto do ano.

Vejamos se consigo algo:  algum de vocês que está lendo este texto conhece uma música francesa chamada   JE SUIS MALADE. Que não conhece procure ouvi-la. Não é uma música nova, é de 1999 e é cantada por   Lara Fabien, ouçam com ela, é uma interprete fantástica, sente a música e passa a mensagem que a canção traz como ninguém, acho que nem mesmo o autor conseguiria interpretá-la dessa maneira.  A música é de Serge Lama e Alice Dona  

Confesso que me arrepiei, fiquei emocionadíssima. O meu parco francês revigorou-se de imediato, ouvi atentamente tentando lembrar-me de todas as palavras, mas é difícil, embora a música seja tão forte que você não vai precisar  saber francês para se emocionar, bom o fato é que o que não entendi foi decodificado   numa busca ao youtub onde há o vídeo da Lara cantando e a letra logo abaixo.

Rapaz, como o ser humano é frágil quando se apaixona, isto não deveria acontecer. Um momento em que todos deveriam ficar felizes e alegres, saltitantes até, vira um momento tão triste quanto o que a música passa.  Como podemos nos entregar tanto a outro para sofrer dessa maneira. E olhe que eu queria falar de coisas boas, mas o amor é uma coisa boa, entretanto, não podemos é permitir que ele faça o que fez com o personagem da letra dessa música.

Olhem só o que a letra nos diz:

Je ne revê plus, je ne fume plus

Je nài meme plus d`histoire

Je  suis sale snas toi, je suis laid sans toi

Je suis comme um orphein dans um dortoir

Je nài plus envie de vivre m vie

M avie cesse quanbd tu pars

Je nài plus de vie et mem mon lit

Se transforme em quai de gare

Quand tu tèn vas

 

Je suis malade completment malade

Comme quando ma mèresortait le soir

Et quélle me laissait seul avec mon desespoir

Je suis parfaitment malade

Tàrrives on ne sait jamais  quando

Tu reparz on ne sait jamais ou.ôt

Et ça va faire bientto deux ans

Que tu tén fous

Comme à um rocher comme à un péché

Je suis accroché à toi.........

 

Achei perfeitas as comparações para demonstrar o que se está sentindo:

Observem quando a letra diz:

Que o personagem, quando está sem o seu amor, se sente como um órfão em um dormitório.  Puta que pariu! Um órfão em um dormitório é muito triste mesmo, é o vazio, a desesperança, o abandono, uma dor imensa mesmo, e a música passa isso

Que anulação de si próprio quando diz que não quer mais viver a vida(je n’ai pas plus envie de vivre ma vie)  Então você necessita para viver da vida de outrem alguém, que, pelo que parece, está pouco se importando com você, aliás a música tem essa passagem “ Que tu t’en fous”   

 Que tipo de amor é este, que deixa para trás o seu eu para viver do outro, implorando o reconhecimento do outro?.

Meu Deus, a música é efetivamente linda, gosto de ouvi-la, mas não gosto do sofrimento que ela transmite e no descrédito no amor que, depois de analisá-la você percebe.

Na verdade, acho que esta canção deveria ser uma ópera, porque ela realmente uma estória trágica de um amor, que começa e não termina nunca, vai num crescente de dor que termina pelo desejo de morte do desamado.

Olhe que tristeza infinita quando o autor revela toda a sua angústia

Je bois toutes les nuits mais touts les whiskies pour moir ont le meme gout et tous les bateaux portent ton drapeau je ne sais plus ou aller tu es partout

Bebe todas as noites, mas o whisky tem o mesmo gosto, e todos os barcos levam a tua bandeira, não sei mais para onde ir, porque estais em todos os lugares.

Meu Deus que aflição, que angustia, que coisa mais doída. Não adianta beber pois acho que até potencializa a angustia, pois aí  aumenta a procura percebendo-se que, apesar de não estar fisicamente presente, a pessoa está em todos os lugares, que coisa angustiante mesmo, não há como fugir.

Outra dor insuportável que o autor compara com a que sente naquele momento é a dor de ficar sozinho quando sua mãe saia à noite e o deixava sozinho. Gente, a comparação é realmente perfeita, é muito ruim, uma mistura de raiva, medo, desespero, dor.

Quanto pior, quando se percebe que a coisa é realmente vivida, não passou, pois isso é o que nos reporta a canção quando fala que “ não sabe quando a pessoa chega, não sabe quando a pessoa vai, e que tem de fingir para os outros, de aparentar felicidade.

E mais, o desgaste é tamanho que a pessoa fica sem motivação qualquer, seja para criar as canções, poemas, para viver, sonhar, até mesmo fumar

O final é por demais doloroso:

“Esse amor me mata, se continuar assim vou morrer sozinha comigo, perto do meu radio, como um garoto idiota, ouvindo a minha própria voz que cantará:  MALADE, JE SUIS MALADE”

Olhe gente, quero amar, mas esse amor doente que nos faz ficar doente, cantado nesta canção tão maravilhosa, eu não quero não.  Não queria nem mesmo para poder fazer esta bela canção, porque é mesmo bela, fantasticamente bela quando interpretada pela cantora que citei antes.

Talvez tenha feito este texto para alertar os corações que vivem um amor desse tipo, que não é amor na verdade,  que,como diz a canção: é DOENÇA.

        

     

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