Confesso que sai do
Castelo de Garcia D´Ávila ainda sem perceber direito o que tivera acontecido,
no caminho vinha dirigindo o carro e querendo acreditar que tudo não passara de
um sonho. Sonho! Tá doida! Você está dirigindo o seu carro, está indo para
casa, e acha que foi sonho, se tivesse sonhado, neste momento estavas mortinha,
estão já se viu dirigir dormindo, ainda mais em uma estrada.
O racional me dizia que
fora real, que existiu mesmo aquela conversa, mas eu, por mais real que tivesse
sido tudo aquilo, continuava incrédula.