terça-feira, 28 de abril de 2020

O tiro saiu pela culatra - Uma análise amadora

Eu nunca vi uma porra de uma estratégia  dar tão errado; Vejamos bem: A China, que sem qualquer escrúpulo permitiu que o  Corona vírus se espalhasse pelo mundo, porque deixou que os seus nacionais viajassem para todas as partes do mundo já  contaminados pelo vírus, fazendo com que ele se espalhasse, embora tenha tido o cuidado de fechar as portas, para os seus próprios nacionais, em algumas cidades chinesas, a exemplo de Pequim e Xangai, que, ao menos na mídia, não indicam  qualquer tipo de contaminação,  viu o seu tiro sair pela culatra.
Com a expansão da epidemia, que passou a pandemia, a China nos alertou que não podemos depender deles; nos indicaram que temos de procurar ser auto suficientes e não precisar de ninguém quando se trata de produtos hospitalares de primeira necessidade..Eles alertaram a todos que não adianta explorar a mão de obra barata deles, porque na hora do vamos ver, eles estão lenhando com todo o mundo, incluindo-se ai os americanos que abriram mão de fábricas dentro do seu território para se instalarem na China, para explorar esta mão de obra barata, o que lhe reduz u custo de produção em muitos milhares de dólares.  Aliás, neste particular da China está lenhando com todo mundo agora; eu acho ótimo, porque o mundo capitalista dos grandes empresários não vê nada além de lucro, o que passa por esta exploração de mão de obra, seja na China, seja na Indi, seja em outros países asiáticos ou não,a, embora com total conivência desses países.
Os chineses  abriram os olhos do mundo para este  momento em que o petróleo já não é mais, e nem será mais nunca daqui para frente, a maior fonte de riqueza dos países produtores, porque eles estão bem na frente de todos na geração de outras formas de energia, e olhe que eles já estão experimentando-as há muito tempo . Vamos ver, aliás, já estamos vendo, o preço do barril do petróleo caindo pelas tabelas, pipocando bolsas de todo o mundo, fazendo tremer os Emirados, acabando de uma vez com a Venezuela e prejudicando sensivelmente os Estados Unidos, e nós mesmos os brasileiros, que no momento perguntamos: Para que porra o pré- sal agora? O que vamos fazer com ele?
Eles nos mostraram a nossa fragilidade diante de tudo, entretanto, sem o querer e sem o saber, eles nos mostraram que, se nos voltarmos para nós mesmos,   seremos grandes e fortes; o Brasil, por exemplo, é um país imenso e o que temos dar para nos sustentarmos em termos de alimentação, e não só neste viés; Somos auto suficientes em muitas coisa, portanto o tiro do chinês saiu pela culatra, pois ninguém come produto eletrônico, roupas e produtos hospitalares, muito menos máscaras. Os de Pequim e Xangai, estranhamente e inexplicavelmente, não alcançados pelo vírus, terão o seu dia. Todos eles vão pagar bem caro, um preço altíssimo pelo erro estratégico.  Eles precisam comer, e se não lhe mandarmos comida eles vão morrer a fome. Estaremos, o mundo inteiro, talvez solidários, o que não acredito, porque quando esta pandemia passar, ou tiver nos seus últimos dias, esta onda de solidariedade  perceptível hoje, não funcionará mais, e vamos ter de  recomeçar, e cada um vai querer recuperar o tempo perdido não importando o que deverá ser feito, se em prejuízo do outro ou não, mas, em uma coisa estaremos juntos: vendo a derrocada  do país que pode ter tudo, mas, depende de comida para alimentar  suas bocas, que, com  fome podem, até mexo, fazer com os seus líderes caiam, vão descobrir o quanto são exploradas, enfim, vão ter motivos para  fazer uma grande revolução, todavia, ao custo de muitas e muitas vidas.     
Nós sobreviveremos descobrindo muitas coisas, melhorando em muitas, mas em muitas mesmo. Vamos, apesar de tudo, acreditar mais no ser humano e na sua capacidade de solidariedade e de sacrifícios, cresceremos todos porque isto é inevitável. Evidentemente que teremos muitas mudanças em termos de comercio e políticas internacionais e internas, e, apesar de tudo mesmo, teremos de agradecer à China a oportunidade que  nos deu de  reedescobrirmo-nos, de reenventarmo-nos de humanizarmo-nos mais um pouco. 

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