sábado, 28 de março de 2015

Será possível?

O dia não amanheceu nem melhor, nem pior, que os outros. Não posso sair para andar, estou proibida de tomar sol, e, mesmo com o protetor solar, não vou arriscar.
O que faço para compensar este intervalo de uma hora da minha caminhada matinal, que ocorre, sempre, entre 06h15min/06h30min e 07h15min/07h30min? Ler ou escrever: sempre estas opções são as primeiras que aparecem. Tenho de fazer isto para não pensar muito, não rememorar os problemas, eles não se afastam, se impõem de uma maneira tal, que parece que já estão mesmo incrustados no meu ser.

quinta-feira, 26 de março de 2015

A Privataria Tucana- Amaury Ribeiro Jr

Recomendação de leitura
Livro - A Privataria  Tucana
Amaury Ribeiro Jr
SP ,Geração Editorial, 2011, Coleção História Agora

Parece que este país vive sob o signo da corrupção. É esta a constatação que fazemos com a leitura oportuna da obra de Amaury, porque por ela e, através dela, constatamos, exatamente, que  a corrupção, o ganho fácil, a lesão ao patrimônio público, o financiamento de campanhas eleitorais com  dinheiro sujo, lavados em paraísos fiscais, é uma constante no país

quinta-feira, 19 de março de 2015

Resenha livro BOCA DO INFERNO - Ana Miranda

Resenha   -Boca do Inferno
Ana Miranda
São Paulo -Cia das Letras, 3a.ed,  1989

Acabo de ler o romance histórico de Ana Miranda – Boca do Inferno. A referência ao Boca do Inferno é realmente à Gregório de Matos, o nosso poeta do período colonial, que com os seus versos satirizava a sociedade baiana.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Um presente vivo

Talvez tenha recebido um presente pelo dia da mulher, só podia ser isto., ou quem sabe um coelho da páscoa antecipado.  Todavia, não podia desembrulhar o presente, muito menos usá-lo, gozá-lo então, impossível. Mas, o presente estava ali, todo embrulhadinho, num belo papel em que predominava o azul. O presente era vivo, vivinho, se movia diante de si, procurava lhe envolver, parecia ter braços pernas, um corpo inteiro. Tinha uma boca, e que boca, tudo isto ali, mas ela não podia, ao menos não devia, deixar que o presente se desembrulhasse. Era melhor ficar dentro do pacote. O que seria aquilo? Parecia gente, mas uma pessoa não poderia vim embrulhada, sufocaria de certeza.  Custou a crer que tinha recebido mesmo um presente. Quem se lembrara dela assim no dia da mulher ao ponto de lhe mandar um tão lindo pacote?