quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A primeira sessão de análise

Não gosto de falar sobre mim, às vezes, nem comigo mesma, mas foi inevitável. Todos os meus amigos, os mais íntimos claros, e até alguns que pensavam que eram amigos, me mandavam procurar uma ajuda. Eu não entendia bem porque e ficava me perguntando. Será que sou tão difícil assim? Será que tenho tantos problemas que não consigo entender nada? Será que os meus problemas se refletem nas minhas relações com as pessoas até ao ponto de ter que fazer algum tipo de terapia? Não, não achava isto, e também não achava que uma pessoa estranha pudesse me ajudar e o faria apenas ouvindo-me falar.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Resenha - Os Mazombos e o Pai Sumé do Peabiru

RESENHA
Os Mazombos e o Pai Sumé do Peabiru
Autor – Antonio Gusmão
Editora – Qualidade Editorial Ltda, 2013

Segundo FERREIRA DA CUNHA(2006) o escritor do romance histórico tem a preocupação de trabalhar com as fontes e, por isso mesmo, de acordo com este autor, este gênero literário encontra uma grande receptividade seja pelas massas de cultura média, seja por parte das elites acadêmicas. Para ele “ao aventuroso, romanesco, pitoresco ou exótico da sua dimensão lúdica se junta honesto estudo, que não raro se nos desvenda nos alicerces e andaimes”. Partindo desta assertiva  de Ferreira da Cunha, comecei  a ler este livro, achando, em principio que este romance podia ser classificado como tal;  não é, apesar dos inúmeros fatos reais e históricos que nele se contem, a exemplo  dos Bandeirantes, do Caminho de São Tomé, da invasão dos holandeses, e muitos outros acontecimentos que podem ser comprovados “cientificamente” porque história é uma ciência, e o que ela pode comprovar, portanto, é cientifico.

Era assim

O dia começa cedo; as tarefas distribuídas,  limpeza da casa  para as mulheres e os serviços outros, olhem só, o da cozinha para os homens. Era assim: os meninos tinham de ajudar a moer a carne ou qualquer outra coisa na velha máquina de “moer”, que a gente dizia ser de “passar carne”. A máquina era atarrachada em um dos lados da mesa, sendo que sempre que isto ocorria, alguém tinha de ficar sentado do outro lado da mesa, para que com o movimento e a força aplicada de quem estava no moedor, desse o equilibrio necessário para ela não virar.  A máquina era pequenina, mas poderosa, machucou, muitas vezes, os dedos da criançada, que para acelar o processo  enfiavam as mãos para empurrar o que estava sendo moido e o resultado era unha roxa, ponta do dedo machucada, enfim, mas ninguém morreu  por este motivo. Era o nosso processador manual.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O regulamento do trabalho indígena de 1899 e sua aplicação na Guiné no ano 1900-1901

1 – A CONFERÊNCIA DE BERLIM

            Com a Conferência de Berlim 1885 toda a política colonial foi remodelada. O principio dos direitos históricos, baseado na descoberta, na posse da terra e no reconhecimento por parte de outras nações, passa por uma completa reforma. Agora, as colônias precisavam ser efetivamente ocupadas e esta ocupação tinha que produzir resultados, resultados estes que teriam de revelar um desenvolvimento e integração dos nativos.
            Parece-nos evidente que a Conferência de Berlim, fez nascer um direito colonial internacional, surgindo, exatamente desta Conferência, uma medida de caráter internacional para a proibição do tráfico de escravos; todavia a sua origem, a sua força motriz, estava no estabelecimento de regras para o comércio na África. O interesse econômico era o mote, a base da reunião. A delimitação de fronteiras era essencial para as pretensões das potências colonizadoras. A liberdade de comércio era fundamental para os interesses econômicos das grandes nações colonizadoras.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Uma homenagem

Querido amigo,
Amanhã,  dia sete de novembro, será um dia bem importante para mim por diversos motivos: primeiro porque minha neta completa um ano de vida, a quem eu desejo muita felicidade junto a todos que a amam,  segundo porque o dia me faz lembrar de uma pessoa muito importante na minha vida, o meu ex sogro, Sr. Adauto Gomes a quem agradeço por todos os motivos que ele mesmo, onde estiver, sabe. O terceiro motivo, que me perdoem os dois primeiros: você. Você meu querido e inesquecível amigo. O dia será especial para nós dois; para nós dois, para sua esposa e para o seu rival, porque amanhã  estou lançando um livro em sua homenagem e, para homenageá-lo, logicamente,  não poderia esquecer, de maneira nenhuma, de  falar da sua esposa – Lisboa  e do seu, por mim e por ela, adorado rival: o Tejo.
Você sabe quantas vezes  escrevi sobre e de  você; sobre seus costumes, sua cultura, seus recantos e encantos. Quantas vezes falei da sua adorável esposa, e quantas  e quantas vezes me inspirei no Tejo para falar de você.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

MEU AMOR LUSO


Mais um sonho realizado!








Experiências vividas, observações, indicações de e sobre Portugal, Uma coletânea que lhe ajudará a descobrir, conhecer e amar este maravilhoso país que é Portugal e o seu grande companheiro, o Tejo. 
O livro é digital e pode ser  adquirido através do site da Cia do e-book, bem como das livrarias cultura, amazon e outras.