quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Igrejas pelo MUndo

Lençois-Bahia






Igreja em Itaberaba-Ba






Igreja em Itacaré-Bahia
Igreja Nossa Senhora da Soledade-Morro do Chapéu-Bahia

Resenha - Descaminho no Caminho Real

RESENHA   

Livro – Descaminho no Caminho Real – Fé e Sexo no Caminho de Santiago
Autora – Adla Zanit
Editora – Cia do E-book
Tenho lido muitos livros sobre o Caminho de Santiago, uns bons, outros regulares, uns mais reais, outros bem irreais. Os autores sempre falam das suas experiências durante a caminhada e como esta caminhada os ajudaram a encontrar soluções para muitos problemas pessoais, mudanças espirituais, enfim.
Em todos os livros que li, e o fiz porque, quem sabe um dia, se o corpo permitir, realize o sonho de fazer esta Caminhada, certamente não por força da fé, mas por força da curiosidade, porque gostava de entender o que leva as pessoas a realizar esta peregrinação, o que acontece durante ela, e porque eles se sentem tão diferentes quando completam a caminhada, o que mais me intrigava era a acomodação, a dormida nos alberques, Além desta curiosidade, queria conhecer todos os lugares pelos quais passam os peregrinos, uma maneira, acho eu, bem criativa de conhecer o interior da Espanha (uma parte da Navarra e a outra da Galícia.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Saudades de Lisboa

Estou com uma saudade imensa de Lisboa, e não só dela, de Portugal como um todo. O ano vai-se embora e, depois de dez anos, este é o primeiro em que não vou a Portugal, que já está muito diferente desde a última vez que lá estive, em outubro de 2013.
A revitalização do Cais do Sodré, ou melhor, daquela região, deve estar mesmo extraordinária. Vi ontem, entretanto, na SIC Internacional, uma reportagem mostrando exatamente as consequências desta revitalização, e lembrei-me de uma coisa interessantíssima: quando eu estava  em Lisboa e ia, fizesse sol ou chuva, aos Bailes da Ribeira, que não incomodava ninguém, pelo menos ao meu sentir,  estes bailes foram suspensos algumas vezes porque  um Juiz assim determinou atendendo pedidos de moradores.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

terça-feira, 7 de outubro de 2014

A depiladora sedutora

Lembrei-me dela; não sei por que hoje, mas o fato é que me lembrei dela, talvez por estar passando creme no corpo, pois ela tinha mania de cremes.
Era baixinha, feinha. Andava bem arrumada bem verdade, mas nada de especial, até porque o físico não ajudava, e, por outro lado, estava sempre com o jaleco branco por força d atividade que exercia.
Era depiladora. Tanto trabalhava, na época, com depilação à cera, como com pelo método eletrólise, que não recomendo a ninguém, miséria que dói. Fica tudo bem lisinho, mas dói e muito, e é um processo demorado.  Exatamente pela demora é que eu estive com ela, naquela minúscula sala de depilação, muitas vezes durante quase um ano.
Fiz a depilação numa área mais de que sensível, a dor era, algumas vezes, insuportável, mas eu agüentava firme, queria me livrar dos aparelhos de barbear que me deixavam bastante empolada.  O salão ficava num shopping Center de uma cidade do interior, e eu sempre marcava a depilação lá pelo final da tarde, por força do trabalho, aliás, minha depilação virou quase um assunto nacional, porque quando eu deixava a sala eu estava vermelha feito um pimentão, zangada, e doída.  O juiz que eu conhecia e que freqüentava o shopping com a família, mulher e filhos e era uma pessoa que eu bem gostava, já ficava me esperando, numa das mesas da praça de alimentação, porque assim que eu acabava a miserável da sessão de tortura eu ia tomar uma, para ver se a dor aliviava e a mulher dele e os filhos me perguntavam: Qual foi a banda hoje? Sim porque eu dividi a minha “virilha” em várias bandas, banda A, Banda B, banda C, esta última  é mesmo na zona  onde vocês estão a imaginar.
Vestir a calcinha depois desta “audiência” era mais uma etapa do processo de tortura. A pele ficava irritada, vermelha, cheia de "hipoglos". Vejam bem, como eu ficava cheirosa depois que cumpria a pena imposta pelo Santo Oficio, pois eu só fazia isto porque era quase que obrigada a estar sem pêlos pubianos, para agradar ao gosto do parceiro. Lógico que penso ser mais interessante, mais higiênico até, embora esteja cientificamente comprovado que tais pêlos, se estão ali colocados, tem a sua função, que é a própria proteção, mas os menos informados acham que é falta de higiene. Evidente que não deixaria que alguém fizesse tranças em tais pêlos, mas podia apenas rebaixá-los, mas arrancá-los pela raiz como estava fazendo era, efetivamente, uma autoflagelação.
Bom, mas a introdução foi para familiarizar vocês com a minha depiladora e para que vocês possam entender a estória como ela deve ser entendida.
Nestas sessões que duravam, aproximadamente, uma hora e meia falávamos de tudo; ela fazia tudo para me descontrair, para que a dor fosse aliviada, e  me contava muitas coisas suas e de pessoas que nunca vi nada vida, e que, com certeza, jamais conheceria, mas eram estórias engraçadas e eu ficava ali tentando me esquecer da dor.
Um dia ela me chega e me diz que tinha encontrado um namorado estrangeiro, ou melhor, tinha conhecido um gringo no Pelourinho, naquelas terças da benção, e que eles tinham marcado para se encontrar no sábado. Ela morava em um apartamento na Barroquinha, bem no centro da cidade, ainda se podia morar ali sem problemas há uns 20 a 23 anos atrás e me disse que ia dar um jeito de levar o diabo do homem para a casa dela depois da farra. A moça gostava, e bem, de sexo, ao menos era o que demonstrava ao falar no assunto. Quando ela falava sobre isto chegava a mudar a voz, a sua respiração ficava ofegante, eu até ficava com medo dela errar a mão e meter aquela droga daquela agulha fina que dá choque em lugar diferente das bandas já delimitadas.
O fato é que ela falava do gringo e do que faria com ele, se ele fosse dormir com ela, o que realmente aconteceu. É lógico que não me contou tudo, mas me deu uma aula de sedução e alguns poucos detalhes.
Na terça feira seguinte ao sábado em que ela ia tentar levar o “gringo” à sua casa, ela me contou o que tinha feito:
“Fui encontrar com ele lá pelas cinco da tarde. Fui para o Pelourinho, porque ele não conhece muito a cidade, embora preferisse que ele fosse logo lá a casa, mas não deu para explicar direito onde era. Fiquei no Pelourinho com ele até umas onze da noite. Aí ele queria ir para o hotel, mas eu disse a ele que queria que ele me levasse em casa, depois ele pegava um táxi e ele iria para o hotel(isto tudo meio na mímica, eu não sabia falar inglês e nem ele português).